Os aspectos físicos da cor compreendem as relações da fonte luminosa e os objetos que recebem sua luz, e, a partir da ótica: geométrica, física e quântica, podemos analisá-la, ora como onda, ora como partícula ou como ambas. Esses métodos prezam pelo estudo da cor antes da relação cultural sobre elas. O que vemos são radiações eletromagnéticas!
A radiação luminosa é a faixa de ondas eletromagnéticas que somos capazes de enxergar, entre 780nm (vermelho) e 380nm (violeta) - daí o infra-vermelho e o ultra-violeta serem invisíveis aos olhos!-, essas ondas são medidas em frequência, tempo, período e comprimento de onda. Apesar dos nomes das cores não depender somente desses aspectos físicos há uma média vísivel:
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Essas ondas monocromáticas formam a radiação luminosa que é rebatida pelo objeto e vemos sua cor. A capacidade de reflexo de cada objeto depende de suas características físicas, assim, ao interagir com uma fonte de luz branca ele reflete a sua cor mais característica. Ou seja, se a luz bate no objeto e podemos ver a cor azul logo esse objeto rebate as radiações azul, violeta e parte da verde, absorvendo as outras ondas em forma de calor.
Então vemos as cores pelo estímulo físico, a fonte de luz direta - luz colorida - ou pela dispersão da luz branca. Sendo esta última realizada pela natureza dos átomos e disposição das moléculas, onde a cor é resultante da absorção e reflexo dos raios coloridos da luz branca.
Ai temos as cores pigmentos: cores resultantes da composição e estrutura química do objeto, e a cores-luz: cores resultantes do fenômeno de dispersão, interferência e polarização da posição das moléculas do objeto. Que a gente aborda no próximo post!
livro Introdução a Teoria da Cor de Luciana Martins Silveira.
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